Estudante da Uergs idealiza projeto que torna o conhecimento científico mais acessível à população
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Em um momento em que os resultados das pesquisas científicas são muito importantes para o enfrentamento da pandemia por coronavírus, uma estudante da Uergs está desenvolvendo um projeto que aproxima a população das discussões comuns nas universidades e laboratórios, em uma linguagem mais acessível para quem é leigo no assunto. Graduanda do curso de Ciências Biológicas da Uergs, Thamara Moreira desenvolveu o projeto Simplificando a Ciência, em que conversa com pesquisadores de diversas áreas em lives transmitidas pelo Instagram, nas terças e quintas-feiras às 19h.
Além de divulgar para o público em geral as produções realizadas pelos pesquisadores convidados, a iniciativa é também mais uma opção de distração para as pessoas que se encontram em quarentena. A ideia surgiu quando, com a nova rotina decorrente do isolamento social, Thamara começou a fazer lives em sua conta pessoal como modo de divulgar os conhecimentos que ela mesma havia adquirido ao longo de seus estudos e pesquisas. “Pensei em fazer lives que pudessem levar diversos assuntos científicos para a população, pensando que a ciência vem sendo atacada e não valorizada”, explica.
Ela conta que, após sua segunda transmissão, Juçara Bordin, professora da Uergs, soube da atividade e a convidou para fazer do seu projeto uma ação de extensão da Universidade.
Na dinâmica dos encontros mediados por Thamara, os convidados apresentam seus projetos de pesquisa para o público e respondem questões apresentadas por ela e pelos demais participantes. Além disso, durante a live são apresentadas referências relacionadas ao tema em pauta, para complementar a discussão.
Os primeiros convidados para as lives foram estudantes do curso de Ciências Biológicas, que têm apresentado seus TCCs em desenvolvimento, e também docentes e acadêmicos do Mestrado em Ambiente e Sustentabilidade, da Uergs em São Francisco de Paula. Atualmente, o convite já se estendeu a pessoas de outras instituições, contemplando também outras áreas do conhecimento.
Thamara acredita que a não valorização da ciência começa pela falta de conhecimento por parte da população. Ela defende que cada pesquisador deve pensar maneiras de tornar mais acessíveis as produções realizadas nas universidades.
“A ciência em geral precisa ser divulgada, independente de em qual plataforma essa divulgação vai acontecer. Acredito que todos tenham direito de acessar os dados que são publicados em revistas científicas. Então, todos os cientistas e futuros cientistas tem que já pensar em de que forma irão divulgar o trabalho após a aprovação na revista, pois as pessoas só saberão da importância do mesmo após conhecer”, conclui a pesquisadora.
Para acompanhar as lives, acesse o perfil do projeto no Instagram, em @simplificando_ciência.
Por: Émerson Santos e Daiane Madruga
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- Nota da Uergs
- Foto em preto e branco de um jovem sério, moreno claro, de sobrancelhas e lábios espessos, vestindo jaqueta e uma touca de lã pretas. Sobre a foto, há a imagem de um laço preto, simbolizando luto.