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Observatório do Clima e Território tem lançamento oficial no Dia Mundial do Meio Ambiente

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Mapa com a localização das unidades universitárias com relação às bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul
Mapa com a localização das unidades universitárias com relação às bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul

A Uergs lançou oficialmente o  Observatório do Clima e Território nesta quarta-feira (05/6), Dia Mundial do Meio Ambiente. O Observatório é fruto do trabalho do Comitê Estratégico do Clima, uma das oito equipes técnicas organizadas para fazer um indicativo para a tomada de decisão pela Reitoria da Uergs em meio à maior crise climática vivenciada pelo estado desencadeada pelas enchentes no mês de maio. O lançamento ocorreu durante uma reunião virtual com a presença da reitora Sandra Lemos e do reitor eleito Leonardo Beroldt, ambos em fase de transição na Reitoria da Uergs, e de pró-reitores das duas equipes de gestão. 

O evento de lançamento marca a conclusão da elaboração do Plano de Ação do Observatório, que contém objetivos e metas a curto e longo prazo. O documento foi apresentado na reunião de lançamento pelo coordenador do Observatório, Paulo Ott. “Esse é um documento ‘vivo’ que estará permanentemente sendo revisto”, afirmou Ott.

O Observatório do Clima e Território é focado na construção de um Repositório com informações sobre a comunidade universitária da Uergs e regiões impactadas pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, pretende auxiliar na reconstrução do estado e na adaptação aos novos cenários. Em breve, o Observatório contará com uma página no site da Uergs onde disponibilizará o Plano de Ação e as informações do Repositório.

Apoio à tomada de decisão

Desde que foi criado como um dos desdobramentos do Comitê Estratégico do Clima, o Observatório já apresentou diferentes produtos: um site para coletar e gerenciar informações atualizadas sobre a situação de estudantes e funcionários(as) da Uergs diante da calamidade pública no Rio Grande do Sul; um mapa dos municípios gaúchos em estado de calamidade e situação de emergência, com a indicação da localização das unidades universitárias da Uergs; e, nesta quinta-feira (06/6), um mapa com a localização das unidades universitárias com relação às bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul

Todos esses produtos e análises desenvolvidos pelo Observatório têm contribuído para as decisões da Reitoria com relação à suspensão das atividades da Universidade, no início de maio, e com a retomada gradativa, mais recentemente. De acordo com a reitora, Sandra Lemos, esse suporte técnico tem sido essencial para uma instituição como a Uergs. 

“Ao considerar o momento vivido será preciso fomentar, cada vez mais, políticas que possam nos permitir possíveis adaptações à mudança do clima, pois somente assim poderemos ter melhores condições para enfrentar as desigualdades e adversidades que os estudos sobre o clima vêm demonstrando até o momento”, disse a reitora à época da criação do Observatório.

Grupo técnico interdisciplinar

Composto por um grupo interdisciplinar de professores(as) e estudantes da Universidade, o Observatório envolve atualmente dez unidades universitárias. De acordo com Ott, a capilaridade territorial da Uergs e a qualidade do corpo técnico que atua nas diferentes regiões e compõe o Observatório podem potencializar o seu papel estratégico no enfrentamento da crise climática e na reconstrução do estado.

“A Uergs está presente em todas as regiões do estado, incluindo as principais bacias hidrográficas do RS. A presença da Universidade nesse amplo território, com diversos cursos nas áreas de Tecnologia e de Meio Ambiente permite o estabelecimento de uma rede de pesquisa e monitoramento de grande valor para a sociedade”, afirma o coordenador.

Para Márcia Bereta, coordenadora do Comitê Estratégico do Clima, essa presença de pesquisadores da Uergs em todo o território riograndense representa uma força para o estado. “Sabemos quais são as prioridades, a situação dos atingidos, a melhor forma de monitorar, os ecossistemas que precisam ser conservados e as dinâmicas hídricas. Participamos de vários conselhos, conhecemos as governanças e temos muitas parcerias com os grupos locais”, pontua Berreta.



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