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Uergs participa de reunião de trabalho para a construção da nova agenda de desenvolvimento do Estado

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Sandra Lemos participou do evento com a presença do governador, Eduardo Leite.
Sandra Lemos participou do evento com a presença do governador, Eduardo Leite. - Foto: Maurício Tonetto/Secom

A reitora pro tempore da Uergs, Sandra Lemos, participou da primeira reunião de trabalho para a construção da nova agenda de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, organizada pelo governo do Estado, nesta quarta-feira (10/4). O encontro teve a participação de empresários(as) e presidentes de entidades de classe. Durante a tarde, houve a apresentação do pré-diagnóstico sobre competitividade do Estado, detalhamento das técnicas de construção do futuro plano de desenvolvimento e a coleta de ideias para a elaboração do Plano Estadual de Desenvolvimento Econômico, Inovador e Sustentável.

A reunião foi conduzida pela McKinsey, empresa de consultoria internacional contratada pelo Estado para apoiar o projeto. O objetivo é promover o alinhamento estratégico entre os diferentes integrantes que compõem o Sistema de Desenvolvimento Econômico, Inovador e Sustentável, identificando investimentos e esforços que devem ser priorizados pelo Executivo estadual nos próximos anos.

Esse ecossistema é orientado pelo Plano de Desenvolvimento e envolve governo, empresas e entidades, sociedade e universidades, além do Conselho de Competitividade e Futuro e a Agência de Desenvolvimento do RS, instituídos no fim de 2023.

“Vamos elaborar iniciativas estratégicas baseadas em tendências globais para um plano de futuro que eleve o Estado a outro patamar. O Rio Grande do Sul é vocacionado para o empreendedorismo e queremos desenvolver ainda mais esse potencial, puxando juntos na mesma direção pelo desenvolvimento econômico dentro de uma sociedade mais inclusiva, justa e com oportunidades”, afirmou o governador Eduardo Leite durante a abertura do evento.

Nas mesas-redondas do encontro, foi realizada uma atividade de ideação com quase 120 participantes, a fim de discutir seis macrotendências selecionadas pela Mckinsey que poderão impactar a economia do Estado nos próximos anos:

  • Reconfiguração de cadeias produtivas

  • Biorrevolução

  • Mudanças climáticas

  • Digitalização e inteligência artificial

  • Automação física avançada

  • Envelhecimento populacional

Em primeiro plano, aparecem cinco pessoas sentadas, reunidas em mesa-redonda. Ao fundo, está o governador Eduardo Leite e o secretário da Casa Civil, observando as discussões. Também é possível ver outras pessoas reunidas em outras mesas e algumas em pé, ao fundo da imagem.
Atividade em grupos na reunião da Nova Agenda de Desenvolvimento - Foto: Maurício Tonetto/Secom

Sandra participou da mesa que tratou da reconfiguração das cadeias produtivas. No mesmo grupo estavam empresas do setor de energia, cooperativas, o Badesul, e a PUCRS, dentre outras entidades.

Para a reitora, a participação da Universidade em agendas como essa concede maior visibilidade aos serviços ofertados pela instituição, além de potencializar trocas importantes com outros segmentos e setores da economia. “Isso traz subsídios para que a Uergs se mantenha atualizada e conectada à sociedade, que está em rápido processo de transformação”, avalia a reitora.

De acordo com Sandra, a participação da Uergs nesta agenda está na base do Plano de Desenvolvimento Institucional (2022-2032) da Universidade. Além disso, tem relação direta com a missão da Uergs, que é promover o desenvolvimento regional sustentável e inclusão social, por meio da formação humana, ética e profissional, gerando, atuando e difundindo conhecimentos, tecnologias, cultura e inovação, com ações indissociáveis de ensino, pesquisa e extensão.

“Considerando os grandes desafios enfrentados pela sociedade, com novas demandas advindas das mais diversas áreas (tecnológicas, sociais, culturais e/ou econômicas, entre outras), sobretudo no que se refere à qualificação profissional e ao desenvolvimento de pesquisas, é imprescindível a participação da Universidade como um dos parceiros capazes de pensar e propor soluções que visem possibilitar o enfrentamento das possíveis dificuldades em curto e longo prazo”, pontua Sandra. 

"Esta é uma agenda de Estado e não de governo. Não é algo limitado à atual gestão. Os impactos deste plano serão de médio a longo prazo. O crescimento econômico é um dos pilares, mas olharemos também para eixos sociais”, destacou Mariela Portz, secretária-executiva do Conselho de Competitividade e Futuro, que será o curador do plano.

Texto: Juliana Dias/Secom, Taís Teixeira/Ascom Sedec e Ascom Casa Civil

Edição: Daiane de Carvalho Madruga/Uergs



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